sábado, 13 de novembro de 2010

Santo André, Apóstolo celebrado no dia 30 de Novembro


O novo testamento regista que Santo André era irmão de São Pedro, do que se pode concluir que ele também era filho de Jonas, ou João. Nasceu em Betsaida, às margens do Mar da Galileia. Tanto ele como o seu irmão Pedro eram pescadores, de profissão, e segundo a tradição Jesus teria lhes dito para serem seus discípulos dizendo que faria deles "pescadores de homens". O Evangelho segundo São João conta que André era um discípulo de João Baptista, cujo testemunho levou o próprio André e João, o Evangelista, a seguirem Jesus. André imediatamente reconheceu Jesus como o Messias, e apressou-se a apresentá-lo a seu irmão. A partir daí os dois irmãos tornaram-se discípulos fiéis de Jesus. Numa ocasião posterior, antes do derradeiro chamado apostolado, passaram a ser companheiros mais íntimos, e abandonaram todos os seus pertences para seguir Jesus. Eusébio de Cesareia, citando Origens, conta que André pregou na Ásia Menor e na Cítia, ao longo do mar Negro, chegando até ao rio Volga e Kiev, daí que se tenha tornado padroeiro da Roménia e da Rússia. André teria sofrido o martírio através da crucifixão, em Patras, na Aquéia. Embora os textos mais antigos, como os Actos de André, mencionados por Gregório de Tours, descrevem que ele teria sido atado, e não pregado, a uma cruz latina, desenvolveu-se uma tradição de que André teria sido crucificado numa cruz do tipo conhecido como Crux decussata ("cruz em forma de "X"), mais conhecida como "cruz de Santo André", e que isto teria sido feito a pedido dele próprio, que se julgava indigno de ser crucificado no mesmo tipo de cruz que havia sido usada para crucificar Cristo. O destino de suas relíquias varia de acordo com as diversas tradições da sua lenda, seus ossos, inicialmente em Patras, cidade da qual Santo André é o patrono, teriam sido levados para Constantinopla, por decreto imperial, onde foram exibidas num triunfo magnífico em 3 de Março de 357, quando chegaram à capital do Império Romano do Oriente, até ao seu lugar de repouso final, na Igreja dos Apóstolos. Durante a Quarta Cruzada (1203/1204) foram roubadas pelos cruzados, supostamente para protegê-los dos turcos. A cabeça do santo, considerada um dos tesouros da Basílica de São Pedro, seria um presente do déspota bizantino Tomás Paleólogo ao papa Pio II, em 1461. Recentemente, por decisão do Papa Paulo VI, em 1964, as relíquias que ainda eram mantidas no Vaticano, que consistiam de um dedo, parte do topo do crânio e pequenos pedaços da cruz, foram enviadas de volta a Patras, onde são mantidas na Igreja de Santo André, num santuário especial, anualmente a 30 de Novembro, gesto que foi visto como um visto de reaproximação entre as igrejas Romana e Ortodoxa.

Este texto foi redigido pelo membro da Comissão: Carlos Duarte

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Almoço-Convivio no dia 24 de Outubro de 2010

Pequeno texto e fotos serão apresentadas neste espaço brevemente.